Embora em um contrato empresarial se pressuma uma igualdade entre as partes, sabemos, na prática, das grandes diferenças no campo econômico. A empresa contratante deve evitar contratações nas quais haja dependência econômica direta. No entanto, ainda é inevitável o poder existente de algumas empresas contratantes sobre fornecedores menores, os quais acabam cedendo muito em negociações por receio de perder o contrato, trabalhando com margens cada vez mais apertadas ou até mesmo negativas, na esperança de uma possível recuperação em momento oportuno. Nesse contexto, é fundamental manter equilíbrio nas negociações, mesmo quando há mais poder de barganha. O enfraquecimento de pequenas empresas, além de ter um impacto negativo na cadeia de fornecimento, é prejudicial para a empresa contratante e vai contra às melhores práticas de equilíbrio e parceria, nas quais todas as empresas fornecedoras diretas ou pertencentes à cadeia de suprimentos atuem em compliance e também estejam comprometidas com o meio ambiente e, consequentemente, com a sociedade. Como sempre digo, não devemos permitir que a obsessão por resultados a curto prazo traga impactos negativos a longo prazo. Não podemos ganhar economias transferindo o impacto para a sociedade. Logo, é necessário ter uma visão equilibrada e holística.
Autor: Sérgio D. Guerra, Consultor, Professor e Sócio proprietário da Guerra Treinamentos e Soluções LTDA.
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